sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Que seja realmente novo...

Que 2012 seja para todos nós, um ANO NOVO FELIZ, com mais compreensão entre as pessoas, menos materialismo, menos guerras, menos conflitos (porque desejar que não existam é utópico demais mesmo que eu seja otimista). Que haja menos preconceito, mais respeito pelo próximo porque somos todos iguais e temos todos o mesmo objetivo: sermos felizes... então, facilitemos a vida alheia pra que a nossa corra bem redondinha, não é mesmo? É simples e basta um pouquinho de boa vontade! 

domingo, 22 de maio de 2011

Vocabulário...



Sou submissa às palavras. Elas me surram, interpelam. Fazem amor sem pudor com a minha alma. Deixam-me exausta. Nova. Despudorada. As palavras me permitem ver o desprendimento das coisas, dos seres. Elas me empurram contra a parede. Lambem-me o pescoço. Fizemo-nos parte de um casamento que tem como base, a verdade. Expressamente, intuitivamente nos comunicamos de forma nuclear. Eu amo o instante em que o silêncio faz-se eco. Escuto-me-(te) em vários tons e cores. Somos pontes um d'outro. Somos escrita e carícia. Nossa retórica tão singular, não envolta de teorias me enche as lágrimas d'água, porque os olhos já inundaram de admiração. És o princípio e eu estou em ti antes mesmo de minha existência ser de tudo e todo consumada. Estou a apaixonar-me constantemente por suas nuanças. Minha pele vibra com a força intrínseca do fazer nosso, do estar nosso. Esse meu vocabulário um tanto prolixo talvez seja como a velha máquina de escrever já previsível, estática, estática, estática. Essa preterific-ação que promovo nas sombras por onde deixo perfume é basicamente o edifício invisível em que me transformei. Se tenho pele e boca e olhos, não me importa tanto quanto saber que minha alma é quase livre de algemas que quiseram desenhar pra mim. Leio jornais, escuto o noticiário local. Sinto uma vontade assustadora de beber dois dedos de alguma coisa que me revolva o estômago a arder em mim como chama de amar. A inquietação é evidente. E assim, a inquietude que me mora seria facilmente descrita na vontade de estar contigo em todos os pretéritos, presentes, futuros possíveis. Romper o alvéolo direito do tempo central. Romper o tempo inquieto que me empurra de mim. Que me pressiona em mim. Meu vocabulário é somente reflexo da submissão a que me deixo diante de ti. Sou tua, Palavra!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Desejo....












Eterno desejo,
Os lamentos um dia se vão e resta apenas lembranças, às vezes nem elas....
Prefiro assim.
Já consigo respirar...
Que bom , pelo menos isso.]A felicidade vem com o tempo, antes só talvez seja melhor assim.
Quem sabe é o destino?
Aqueles que atingiram minha alma não tocaram meu corpo; E aqueles que tocaram meu corpo não atingiram a minha alma.
Mas continuo aqui ilesa a situação, coberta por uma névoa amarga.
Desejo todos que se aproximam.
Sou inconstante...
Os amores são quase impossíveis.....
As percas se tornam insuportáveis....
Olhares que se cruzam, sem toque o que sinto a todo instante!
                                                               Adeline Mendes 

Falta....






Sinto falta de um toque que não tive.
Sinto falta de um abraço que não recebi.
Sinto falta; Da falta que você me faz.
De um olhar cedo, como a manhã que esta pra chegar.

De um futuro ilusório que nunca vai existir.
É um fechar e olhos na espera de te encontrar, e te pegar sorrindo pra mim...
Um cumprimento formal.Informal para mim....
Mas a lágrima não pode cair.
Não sei se faz parte de mim, mas uma parte de minha vida levou,
E eternas lembranças deixou....  

                                              Adeline Mendes
             
(Homenagem a um rapaz que marcou minha vida com um olhar um sorriso e partiu..)
Descanse em Paz.....